Encontro com a Pati
Data de publicação: 16 de setembro de 2023

Uma guerra chamada relativização da vida

Patrícia K. Loeser Marcon

Administradora de Empresas

@pkloeser


Estamos vivendo um holocausto silencioso em nossa era. Um que além de cruel, demonstra muito de nossa incapacidade como sociedade de visualizar a maldade em alguns ativismos que acontecem nos dias de hoje, e que simplesmente levam as pessoas a crer e defender coisas que muitas vezes nem sabem bem o que é.


A defesa do aborto é, sim, a defesa de um holocausto legalizado. Pois quando uma vida “merece” ser “eliminada” apenas por não ser conveniente à sua genitora, podemos dizer o mesmo de qualquer outra vida. Uma morte que acontece sem gritos, mas nem por isso é menos dolorosa e real.


Para mim ela nem é sequer uma questão religiosa apenas, que muitos usam para dizer o quanto ser pró-vida é antiquado e conservador. Pra mim é uma questão biológica, de ciência e de defesa aos nossos semelhantes que não conseguem ainda se defender. Sei que pra muitas pessoas isso parece um exagero, mas no momento já existem pessoas sendo presas simplesmente por orarem em frente a clínicas de aborto pelo mundo.


Porque esse posicionamento pró-vida incomoda tanto? E porque as pessoas têm tanto interesse em convencer mulheres a realizarem essa atrocidade? E a resposta é muito simples: dinheiro. Clínicas de aborto recebem milhões de dólares de “investimento” por serem um local de “saúde pública”. Sim, a vida de nossos semelhantes está se reduzindo a isso. E você, mulher, está sendo utilizada por um sistema apenas para ganhar dinheiro.


Enquanto você vai a rua para defender o “direito” de outras mulheres de fazerem o que quiserem com seus “corpos” (Que no caso não é dela, e sim um outro corpo, de outro ser humano, se não nossos filhos seriam apenas o que? Um pedaço de nosso corpo? E então porque quando essa criança é assassinada a mãe também não morre?) e no fim, você está sendo apenas manipulada por grandes corporações, em sua maioria gerida por homens, para ganhar dinheiro.


Mas o que podemos fazer para ajudar essas crianças?


Nosso primeiro ponto é nos posicionarmos. Chegou a hora em que precisamos fazer o contraponto dessas ideias, para pelo menos fazer outras mulheres começarem a questionar esses pensamentos abortistas. Essas pessoas falam sozinhas em muitos locais e acredito que nós, mulheres, temos um papel essencial nessa quebra de narrativas. Às vezes a gente acha que não podemos fazer nada para melhorar o mundo, mas uma palavra dita à uma jovem, ensinar uma criança sobre a importância da vida em todas suas manifestações, já estará sendo de grande valor para nosso futuro. É preciso falar sobre o assunto, pois há muitas crianças chorando em um ventre nesse exato momento, enquanto são mortas sem nem poder gritar por socorro.


Finalizo essa reflexão com uma frase de Mario Quintana que resume pra mim o que é o aborto: “"O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É um roubo... Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito.”