O Privilégio de Ser uma Mulher
Data de publicação: 03 de abril de 2024

O que é uma mulher?

Tassiane P. Tasso

Assessora Executiva-Administrativa e de Imprensa


Você já parou para pensar o que é uma mulher? Sim, essa é uma pergunta extremamente simples. É aquele tipo de pergunta cuja resposta é tão instintiva e intuitiva que, quando perguntados, podemos sentir certa dificuldade ao expressar em palavras o conceito.


Hoje em dia, porém, uma pergunta simples como essa é capaz de nos gerar algo além de uma dúvida normal. São dúvidas e inseguranças, e até mesmo medo, que podemos sentir quando pensamos em responder a tal questionamento pois, a depender da sua resposta, você pode acabar se tornando alvo de uma espécie de “linchamento” verbal – o tal do cancelamento.


Talvez eu corra o risco de ser cancelada com a minha resposta. No entanto, como disse Edmund Burke, político e pensador britânico do século XVIII (ao menos em frase atribuída a ele): “Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que os bons homens não façam nada”. Coragem, então. Dessa forma, neste breve texto quero lhe ajudar não somente a responder a tal pergunta – a definir o que é uma mulher, portanto –, como também a não ter medo de se posicionar. Afinal de contas, aqueles que querem destruir os nossos princípios e valores não o têm.


Vamos lá.


Eu acompanho a definição simples e biológica do que é uma mulher: uma adulta fêmea da espécie humana. Eu não acredito que existam “pessoas que menstruam” ou “pessoas que dão à luz”, mas sim que existem mulheres e que, por serem mulheres, menstruam e podem dar à luz. É algo muito simples e que aprendemos desde cedo na escola nas aulas de biologia: homens (humanos do sexo masculino) possuem pares de cromossos XY, e mulheres (humanas do sexo feminino) possuem pares de cromossomos XX. Difícil ser mais simples do que isso.


Então, não vamos nos deixar cair no discurso (na balela) de que ninguém nasce homem ou mulher, mas que a sociedade nos impõe isso. Sinceramente, esse é um dos discursos mais idiotas que já ouvi; é contestar a ciência mais básica, mais pura e mais simples possível. Eu poderia ficar aqui listando as inúmeras diferenças entre homens e mulheres, mas não irei fazer isso, pois é muito cansativo ter que falar e afirmar coisas tão óbvias como essa.


No entanto, o que quero fazer aqui é apenas deixar mais um questionamento para nós mulheres – e para os homens também: até quando vamos nos omitir? Até quando vamos deixar que vomitem essas besteiras nas cabeças dos nossos filhos?


Já passou da hora de agirmos, de nos posicionarmos sem medo. E me refiro aqui não somente de nos posicionarmos nas redes sociais. Aqui eu me refiro a um posicionamento fundamental de vida: temos que nos posicionar dentro de nossas casas, pois se não educarmos os nossos filhos, sinto em informá-los, mas o mundo o fará em nosso lugar. E hoje em dia ele está cheio de pessoas descoladas da realidade e mal intencionadas que só estão à espera da oportunidade para fazer uma lavagem cerebral em nossas crianças e trazê-las para o terrivelmente ideológico mundo da fantasia que elas criaram.