O Liberalismo Econômico e o Princípio da Boa Fé no Empreendedorismo
Maurício Scalco
Vereador
PL-Partido Liberal de Caxias do Sul/RS
@mauricioscalco
O liberalismo econômico, ao longo da história, tem se destacado como uma abordagem que busca a mínima intervenção do Estado na economia, promovendo a liberdade individual, a propriedade privada e o livre mercado. No contexto empresarial, essa filosofia proporciona um ambiente propício para a abertura de negócios, estimulando a inovação, a competição e o crescimento econômico. Contudo, além dos preceitos econômicos, o princípio da boa fé desempenha um papel crucial no empreendedorismo, contribuindo para a construção de relações comerciais sólidas e éticas.
A boa fé, no âmbito empresarial, vai além da mera conformidade legal; trata-se da honestidade, transparência e comprometimento em todas as interações comerciais. Empresários que agem com integridade não apenas estabelecem relações mais confiáveis com clientes, fornecedores e colaboradores, mas também fortalecem a reputação de seus negócios. No contexto liberal, onde a confiança é fundamental para o funcionamento eficiente do mercado, a boa fé se torna um alicerce essencial para o sucesso duradouro.
Pensando neste contexto, propus um projeto de lei que foi aprovado e instituiu o autolicenciamento no meu município, Caxias do Sul/RS.
A legalidade e a sustentabilidade são dimensões interligadas na gestão de negócios, nesse sentido, a Lei de Autolicenciamento Ambiental (LAC) emerge como um instrumento valioso. Ao simplificar e agilizar os processos de licenciamento ambiental, a LAC busca equilibrar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente. Empreendedores que adotam práticas sustentáveis não apenas atendem às exigências legais, mas também contribuem para a construção de uma sociedade mais responsável e resiliente.
Esta lei, que faz a interseção entre o liberalismo econômico, o princípio da boa fé e a legislação ambiental, representa um panorama completo para o empreendedorismo moderno. É necessário, mais do que nunca, promover a desburocratização para atrair, incentivar e apoiar efetivamente o empreendedor. Cabe ao político fomentar os negócios de sua região, desempenhando um papel ativo na construção de uma economia sustentável e ética.
Se aqueles de boa fé, não retomarem as rédeas da economia novamente o empreendedor será, em breve, uma espécie em extinção no nosso país.