Banana Wars
Há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante... Mentira, mentira.
Brasília mesmo.
Não perdendo o costume: Brasília, 10 de abril de 2024. Uau, que início disruptivo, não?
É, não. Eu sei, eu sei.
Peço perdão aos meus 3 leitores regulares. Pois bem.
Já iniciei inúmeros artigos afirmando que a semana havia sido agitada, um caos, uma loucura e blábláblá e etcetera e tals. Pois sim, por aqui usualmente as semanas são repletas de eventos que se afastam da noção que o cidadão médio possui de normalidade. Sim, Brasília é incendiária.
Mas esta última semana, meus caros...
Esta última semana foi um absurdo.
Um absurdo, sim, pois as batalhas diuturnas entre as forças políticas nacionais ameaçaram deixar o “tabuleiro” terrestre, alçando novos voos impulsionados por poderosos raptors (entendedores entenderão, espero).
Novos voos não a uma galáxia distante, mas até os limiares de nossas próprias fronteiras espaciais. Bem, na verdade até no máximo Marte, por enquanto.
Novamente: alguns entenderão, outros não. Faz parte.
Sim, sim e sim. Mais um animal fazendo alusões ao espaço esta semana. Eu sei. Mas é algo imperdível, o contexto é perfeito.
E sim, meus amigos, a verdadeira guerra política brasileira ameaçou atingir as estrelas, com direito a pseudo jedis, siths, impérios e rebeldes.
Em uma brevíssima síntese, explico:
Um certo bilionário, a lá Obi-Wan Kenobi (ou a lá Palpatine e sua perspicácia, dependendo de seu lado ou de como interprete a situação), aparentemente revelou a existência de um esquemão que influenciou as eleições de uma certa nação.
O esquemão: órgãos oficiais da estrutura institucional da nação supracitada (nesta maravilhosa alusão que faço, o Império Galáctico - ou a Aliança Rebelde, dependendo do lado que o intérprete decida adotar), liderados por um indivíduo portador de uma majestosa capa preta (Vader? Anakin?) aparentemente exigiram censura sobre as redes de determinados indivíduos, bem como informações protegidas pela legislação.
E a revelação do suposto esquema foi a faísca responsável por incendiar a Via Láctea.
Questiona-se: a história procede? As informações são verdadeiras? A atuação das partes foi/é legítima? Podemos aplicar noções universais de liberdade a todo e qualquer contexto? Isso é válido? É sábio? É tolo?
Não sei. Não sabemos.
E não sei se obteremos respostas, ou se serão verdadeiras ou acertadas.
A verdade, senhoras e senhores, é que definitivamente não sabemos nada e, principalmente, não sabemos como terminará esta epopeia.
O que fica claro, pois, é o fato de que as batalhas continuarão. Políticos, cidadãos...
A guerra perdurará. É do jogo.
Como terminará? Veremos.
Ou não.
Até lá, que a força esteja com vocês.