Encontro com a Pati
Data de publicação: 14 de outubro de 2023

As narrativas que permeiam o caos

Patrícia K. Loeser Marcon

Administradora de Empresas

@pkloeser


Essa semana em Brasília foi mais pesada do que de costume. Já é de praxe ver deputados marxistas defendendo o indefensável, como enaltecer Lenin e Che Guevara, apoiando ditaduras comunistas pelo mundo, defendendo o assassinato de bebês (aborto), distorcendo tudo e todos a troco de narrativas, entre tantos absurdos que nos deixam enjoados. 


Mas ver deputados eleitos e diplomados que juraram proteger a Constituição, que deveriam apoiar a paz, defendendo que um grupo terrorista tenha motivos justos para matar inocentes que nada tem a ver com sua guerra, estuprar, sequestrar, torturar e vilipendiar corpos já falecidos… Utilizando-se de vários “mas” para amenizar atrocidades, feitas por um grupo radical que dominou uma região, que não quer nada além da aniquilação completa de seu inimigo (igual Hitler queria), e que não aceitará nada a não ser isso. 


Óbvio que essa questão é complexa e advém de centenas de anos de conflitos, porém temos que lembrar que por por cinco vezes na história recente os judeus já apresentaram soluções que foram recusadas pelos palestinos. Agora, qualquer esforço em “suavizar” ataques como esses, em pedir “paciência” a quem teve familiares mortos a troco de nada, é muito perturbador. Essa dificuldade que eles têm em ter empatia por outros seres humanos é estarrecedora. (ou seria proposital?)


Isso nos leva a questionar: Se algo dessa proporção acontecesse aqui, eles também tentariam minimizar, “passar pano” como dizem? Sendo alguém de direita o alvo, entenderiam como apenas um impasse no meio de sua luta de classes? Muito provavelmente sim. Isso é perturbador. Afinal, o que esperar de pessoas que têm até mesmo em seus partidos a palavra comunista sendo carregada com orgulho, não é?


O sangue frio necessário para enfrentar essas narrativas que a esquerda tenta colar a todo custo é gigante. Afirmar ser fake a tortura e morte de 40 bebês, ora, se fosse apenas um já seria suficiente para causar revolta, não? Se bem que no caso deles até compreensível, pois quem não tem compaixão por um bebê que está no ventre de uma mulher tampouco poderia tê-la por um que já nasceu…


Mas o que mais me impressiona é que a grandíssima maioria das pessoas que defendem esse grupo terrorista é quem tem como bandeira a liberdade sexual, liberdade para se vestir como quiser, ser como quiser, e não os ditos “conservadores autoritários” como amam nos rotular. Todos devemos ser livres para nos expressarmos da forma que julgarmos melhor. Porém imagine qualquer um destes que participaram desse apoio ao Hamas desembarcando no meio do conflito. Seria aniquilado sem dó! Esses seres malignos não suportam, não aceitam o ocidente e suas ideias “modernas”.


Israel é apenas o primeiro dos inimigos. Como bons fascistas (SIM! Isso sim é fascista na minha opinião - ideologia política ultranacionalista e autoritária caracterizada por poder ditatorial, repressão da oposição por via da força e forte arregimentação da sociedade e da economia.) buscarão a completa destruição de quem pensa minimamente diferente deles. Para eles isso é uma luta espiritual, acreditam estar fazendo o mais grandioso ato. Não há como mudar essa visão, apenas a repreensão feroz pode pará-los. Pombas da paz não surtirão efeito com esses inimigos.


Me encontro em oração por esses povos tão sofridos que irão enfrentar mais uma etapa nessa história de perseguição e ódio. Que todos que lêem este texto possam parar por um instante e enviar suas preces aos inocentes que tanto sofrem e sofrerão. É o mínimo que podemos fazer perante tamanha barbárie. Que Deus tenha piedade de nós.