O Privilégio de Ser uma Mulher
Data de publicação: 20 de fevereiro de 2024

A maior dentre todas as mulheres: Virgem Maria

Tassiane P. Tasso

Assessora Executiva-Administrativa e de Imprensa



No feminismo algumas mulheres são enaltecidas como símbolos de força e liberdade. Então trago a você, conservadora, o seguinte questionamento: quais mulheres você tem enaltecido? Em quais mulheres você se inspira? Hoje Irei falar brevemente sobre a mais importante e inspiradora mulher de toda a história, na qual todas nós – e não somente as conservadoras – deveríamos nos inspirar.


Refiro-me à Virgem Maria.

 

Não estou aqui somente para falar sobre a questão espiritual da vida de Maria, mas também sobre o quanto ela foi uma mulher excepcional, forte, corajosa e acima de tudo virtuosa. À ela foi reservada uma tarefa única e da mais extrema importância: dar à luz a Jesus Cristo, ser a mãe do próprio Deus Filho. Mesmo com tamanha responsabilidade, ela em momento algum pensou em dizer não ou no que os outros poderiam pensar sobre ela. Pelo contrário, aceitou a tarefa e a desempenhou ao longo de sua vida com total dedicação e amor, mesmo diante de muitas dificuldades.



Maria é o símbolo da mulher que amou a essência de ser mulher, a própria maternidade. Atualmente, porém, vivemos em uma sociedade na qual cada vez mais mulheres veem como errado amar a maternidade. E mais, uma sociedade na qual ser buscar uma vida virtuosa também é visto como algo de alguma forma errado.


A Virgem Maria, enquanto simbolo de tudo isso, infelizmente acaba sendo uma figura que cada vez mais é atacada pelo movimento feminista. Uma das feministas mais conhecidas e importantes, a francesa Simone de Beauvoir, inclusive diz que:


 “Virgem Maria foi a primeira mãe a se ajoelhar e se colocar como inferior ao filho. Isto porque é só pelo papel de mãe que a mulher pode ser amada no cristianismo. Entretanto, até o poder materno lhe é tirado, pois a mãe de deus, além de tudo, precisa ser virgem, pois a vida e a morte já não são dependentes dos caprichos femininos, agora são assuntos decididos por deus”


Na visão de Beauvoir e do movimento feminista, a maternidade é vista como uma forma de opressão à mulher, e não com uma dádiva da vida, a dádiva de poder dar origem a uma nova vida. E que dádiva maior poderia ocorrer a uma mulher do que ser a escolhida para carregar em seu ventre o próprio Filho de Deus? Beauvoir vê até mesmo nisso opressão. Enquanto isso, no Cristianismo a visão é totalmente oposta: ela é exaltada, enaltecida, admirada e amada, seja na Bíblia, na literatura ou nas próprias igrejas. Maria é sim a Mãe de Deus, mas isso não lhe tira mérito algum da maternidade. Pelo contrário: isso a coloca, assim como ela é mencionada pela tradição, como uma rainha, como uma mulher pura e como a obra mais perfeita da criação. 


O ápice da Criação não é um homem, portanto. É uma mulher. É Maria.

 

Então, qual é o motivo destes ataques do movimento feminista à Virgem Maria? Será que é porque o movimento tem medo que existam mais mulheres que se espelhem em Maria? Será que é porque quando as mulheres descobrirem o quão maravilhoso é ter princípios, e valores, ser guiadas pela busca das virtudes, elas deixarão de ser influenciadas por um movimento que tenta destruir com tudo isso?


Eu convido a vocês, mulheres, a serem mais como Maria. Busquem viver uma vida virtuosa, busquem amar suas famílias e ensinar os seus filhos o caminho da virtude. Dessa forma poderemos aos poucos construir um país e um mundo melhor.