A BELEZA A ABERTURA À VIDA
Luana Serena Zielinievicz
Assessora de Relacionamento e Redes Sociais
Acadêmica de Jornalismo
No dia 04 de Setembro de 2023, foi publicada uma matéria na decadente Revista Veja com o surpreendente título: "A MULTIPLICAÇÃO DOS BEBÊS DE CASAIS DA ALA CONSERVADORA DA IGREJA CATÓLICA". Essa notícia desperta uma reflexão importante: Por que tantos destilam raiva e frustração, enquanto famílias numerosas espalham alegria e realização?
A verdade é que a própria verdade atrai. Como bem citado na matéria, cada vez mais casais estão se abrindo para o propósito divino do matrimônio, um propósito que não é recente, mas que remonta aos primórdios da humanidade, presente desde Gênesis com a célebre frase "Crescei e multiplicai". É incrível como algo tão antigo ainda pode ser tão atual, não é mesmo?
Curioso notar que, antigamente, não havia surpresa no número de filhos que uma família poderia ter. Meu próprio avô, por exemplo, teve 10 filhos. E meu bisavô? Incontáveis descendentes. Então, por que tanta surpresa apenas agora? Ah, claro! Já sei! "Porque, na modernidade, após tantas conquistas feministas, é um absurdo que casais ousem viver de forma diferente daquilo que a engenharia antinatalista tanto se esforçou para implementar! Vamos então publicar uma reportagem na revista Veja para tentar conter esse movimento!"
Sinceramente, é até engraçado pensar nisso!
Como uma pessoa que viveu na prática essa experiência, sinto-me impelida a escrever sobre a beleza e importância de se abrir para a vida.
Deus nos conta como colaboradores em sua criação, casados, nos presenteando com novas vidas. Aceitar receber os filhos dentro do sacramento do matrimônio não se trata de colecionar crianças, não envolve status, tampouco é uma busca por santidade, beleza ou radicalismo. Os casais católicos prometem a Deus que acolherão os filhos que Ele enviar. E isso não significa necessariamente ter muitos filhos, mas é um caminho de obediência à fé católica, uma jornada de sacrifício por amor a Deus, na esperança do céu.
Existem casais que trilham o caminho da abertura à vida através de uma longa espera sem filhos, enquanto outros vivem essa promessa com apenas um ou dois filhos. Há também aqueles que recebem os filhos de coração, através da adoção de crianças já nascidas. E há as famílias numerosas que causam estranhamento em um mundo moderno que aplaude o aborto, mas abomina uma mãe com um filho nos braços e outro no ventre.
É maravilhoso contemplar tantas famílias, de todas as partes do mundo, com diferentes números de filhos e circunstâncias, que permanecem unidas na alegria de amar e servir a Deus. Hoje se fala muito em liberdade de escolha, mas veículos de comunicação como a Revista Veja, paradoxalmente, perpetuam um tom preconceituoso ao se referir às famílias numerosas.
Apenas buscamos viver a nossa fé, não vamos atentar contra ninguém.
Dentro dessas famílias, as crianças são amadas e valorizadas, nenhuma delas é vista como um simples conjunto de células a ser descartado. Nenhuma dessas vidas é fruto de capricho.
Em um mundo onde tudo parece relativo, é genuinamente belo ver famílias como a minha, que continuam a proclamar a existência de uma Verdade, que acredita que é Deus quem envia cada vida ao mundo. Quem de nós pode afirmar com certeza que qualquer uma das crianças das famílias numerosas não deveria ter nascido?
Seguiremos firmes, lutando para viver de acordo com a nossa fé, pois não somos nós que tememos as crianças. Preparem-se, pois ainda verão muitos e muitos bebês chegando, em cada família numerosa, pois reconhecemos o valor de cada vida e estamos dispostos a viver e até mesmo dar a vida por eles.
Grande mídia, fiquem tranquilos, enquanto vocês estão tão preocupados com pautas feministas, antinatalistas, materialistas e abortistas, nós continuaremos a acreditar na vida e a preparar nossos filhos para serem ainda mais fiéis e convictos do que nós.
Que vençam os melhores!